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sábado, 6 de outubro de 2012

Conheça as ferramentas online para brincar e criar efeitos diferentes em suas fotos.


As Redes Sociais e a aprendizagem.

Maria Lúcia Serafim
Professora efetiva da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, Depto de Educação
Esta era que se articula como a da sociedade da informação e do conhecimento a que, mais recentemente, se acrescentou a designação de sociedade da aprendizagem se faz pelos desafios advindos com a presença da Internet e com ela as ferramentas que favorecem a criação de diversas redes sociais. Nesta sociedade o professor não é o único transmissor do saber e é chamado a situar-se nestas novas circunstâncias que, por sinal, são bem mais exigentes.
O aluno também já não é mais o receptáculo que absorve toda e qualquer informação proveniente, quase que exclusivamente, de seu professor. Este aluno precisa também aprender a gerir as informações que lhes são chegadas de modo a transformá-las em seu saber. E a escola que congrega estes dois novos componentes, o professor e o aluno da era da informação, comunicação e conhecimento, precisa ser gerida como uma outra escola, ou seja, como organização, ela tem de ser um sistema aberto, pensante e flexível no tocante a si mesmo e a sociedade a qual se insere.
A escola, no contexto social de hoje, apresenta-se bem diferente da escola de alguns anos atrás. Muitas ferramentas têm sido inseridas como material didático-pedagógico e entre elas está o computador. O computador por si só, não contribui significativamente no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, ele não substitui o professor, não dá aula simplesmente por se tratar de uma ferramenta de aprendizagem. Mas, em se tratando de sistemas, o computador hoje desempenha muitas funções sociais. Não dá mais para imaginar como seria viver sem o uso desta máquina que está presente em todos os setores sociais. E não poderia ser diferente com a escola. O uso do computador, mas precisamente da Internet, é imprescindível para a escola imersa nesse contexto social.
Embora haja total acordo entre os teóricos da atualidade quanto ao uso do computador na educação, bem como toda a tecnologia que lhe acompanha, em especial os softwares educacionais, ressalta-se que eles não substituem o professor. Mesmo possuindo programas bastante didáticos e levando o aprendiz a ser autônomo com relação ao conteúdo que se deseja aprender, ainda assim, ele não substitui o docente.
Porém, a postura, mais especificamente, a função do educador frente às novas tecnologias da informação e comunicação precisa ser reavaliada e resignificada pois para o mesmo, é oportuno que aprenda a administrar e compreender que a massa estudantil já está se apropriando muito cedo dessas tecnologias, os chamados “nativos digitais”.
A Internet, entre tantas outras tecnologias de comunicação atual, está amplamente difundida e favorece sobremaneira a formação das chamadas redes social. Pessoas de todo o mundo estão conectadas em rede através de sites de relacionamento e compartilham as mais variadas informações e os mais diversos interesses. É incrível a capacidade de ligação entre pessoas que a Internet propicia. Indivíduos que nem ao menos pensariam em conhecer-se, ou porque precisariam transpor até mesmo continentes para isso, ou porque não falam o mesmo idioma, mas na rede mundial de computadores existe a facilidade para superar estes e outros obstáculos.
As redes sociais do ciberespaço formadas a partir de sites sociais vem sendo alvo de estudas em todo o mundo, tais como: educadores, antropólogos, psicólogos, sociólogos entre outros. Elas estão cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos em suas multiformes: por um site bancário, por sites de relacionamento: Google, Facebook Orkut, Twitter, Windows Live Hotmail, ou seja, por um site qualquer, basta ter uma conta de e-mail.
Já é possível se pensar e evidenciar que a participação de um indivíduo em redes sociais do ciberespaço pode ajudá-lo na aquisição do conhecimento de um dado assunto, seja ele qual for, e o quanto o professor pode aproveitar deste fenômeno social, para enriquecer sua prática pedagógica cotidiana. E neste sentido, é importante que os professores conheçam, se apropriem dos seus conceitos e finalidades e dos softwares usados como ferramentas em sua constituição. E ainda que haja interesse por sua topologia, para poder compreender que todo e qualquer indivíduo que faça uso da Internet e que tenha um serviço de e-mail, está por consequência em rede social no ciberespaço. Então professor? Não dá para ficar fora desta rede humana…

Os desafios da educação na era digital.


Twitter na escola ajuda?

Sergio Amadeu da Silveira
Sociólogo, precursor dos telecentros na América Latina, membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC)
O Twitter pode ser uma boa ferramenta para a Educação? Como um nanoblog com 140 caracteres pode apoiar o processo de ensino-aprendizado? O Twitter usado em sala de aula garantirá a múltipla atenção dos estudantes ou simplesmente gerará um processo de dispersão? Quais outras possibilidades de uso educacional do Twitter?
Essas questões são cada vez mais importantes. Isso porque o Twitter não é mais uma atividade de nerds e super-usuários da internet. O Twitter já ultrapassou 1 milhão de participantes, somente no Brasil. A tendência é crescer ainda mais. Além disso, o Twitter permite uma grande versatilidade de uso. Alguns dizem que se presta mais a divulgação de ideias e dicas. Na realidade, o Twitter pode ter usos muito mais variados. Algumas pessoas usam para expressar sentimentos, outras para cobrir eventos e algumas até para denunciar políticas ou políticos que consideram nefastos.
Para aprofundar um pouco as possibilidades de uso do Twitter no ensino formal, traduzi algumas ideias das pesquisadoras romenas Gabriela Grosseck e Carmen Holotescu, que em 2008 escreveram um documento intitulado “Can we use Twitter for educational activities?”, ou, “Podemos usar o Twitter para atividade educaionais?” Gabriela e Carmen exploraram questões pragmáticas sobre o potencial do Twitter como ferramenta educacional, baseando-se em suas próprias experiências. Uma primeira possibilidade é a criação de comunidades de alunos. A ideia é twittar em sala de aula ou fora dela sobre temas de interesse da disciplina.
Explorando a escrita colaborativa, é possível promover atividades de busca de conteúdo na rede e dispor as descobertas para os colegas. Tais buscas podem ser divertidas e as dicussões no próprio twitter podem ser bem proveitosas, mesmo que não sejam realizadas em tempo real. Os alunos podem realizar as suas postagens (twittar), endereçadas aos seguidores do perfil da sua turma, para perguntar e esclarecer dúvidas sobre o tema da pesquisa proposta pelo professor. Também podem refletir conjuntamente sobre a pertinência ou a compreensão coletiva de determinados fatos.
Minha sugestão é trabalhar com as #hashtags ou hashtags, quando se está pesquisando um tema. O processo é bem simples. A turma decide que todos que escreverem sobre aquele tema no início ou no final da postagem coloquem um identificador do assunto, ou seja, uma hashtag. Por exemplo: todo mundo que estiver participando da pesquisa sobre Machado de Assis deve incluir na frase a hashtag #machado. Com isso, depois basta clicar na hashtag para obter as postagens de todo mundo que escreveu algo sobre o autor. Assim, é possível resgatar toda a discussão, dicas, dúvidas e declarações realizadas.
A turma pode, inclusive, usar as postagens feitas no Twitter para editar um blog com um novo ordenamento das informações coletadas. Assim, dá para fazer uma análise crítica de todo o processo e requalificá-lo. A definição do tagueamento ou etiquetagem das postagens pode ser muito útil não só para recuperar informação, mas para definir exatamente o que a turma está procurando. Discutir o nome mais adequado da tag é, em si, um exercício não somente escolar, mas também que ajuda as pessoas a entenderem a importância da web semântica.
De volta às proposições das pesquisadoras romenas, o Twitter serve também para a classe debater com um cientista, personagem ou professor que está em outra cidade. Usando uma hashtag combinada com o convidado, que está à distância, a turma pode transformar o Twitter em “uma sala de conferência”. A dificuldade é coordenar o debate para que não seja uma “gritaria digital”. Mas essa é uma das situações que fazem parte do aprendizado do uso da ferramenta. Depois do debate online, em tempo real, os alunos podem recuperá-lo a partir da hashtag para uma análise posterior mais profunda.
Outro exercício bem interessante e divertido é levar a turma para a sala de internet e combinar que cada um deve imediatamente escrever a continuidade do texto do outro. Mas o tema deve ser aquele que está sendo estudado. Assim, é possível avaliar a compreensão e o desempenho de modo participativo. As sentenças devem fazer sentido para a correta compreensão do problema que está sendo estudado. O professor pode incentivar, postando uma frase ou pergunta inicial e as pessoas têm trinta segundos para escrever, seguindo uma ordem previamente combinada.
Entre as várias possibilidades de uso educacional do Twitter, coloco a do estudo do meio com o uso de celulares que têm câmera fotográfica e envio para o twitpic (http://twitpic.com/) - aplicação que permite expor as imagens que os twitters captaram. Aulas de geografia e jogos narrativos, tais como a história da sua rua ou do bairro, podem ser realizadas pela turma, que irá participar e analisar conjuntamente o processo.
Enfim, o uso do Twitter ou do identi.ca, um microblogging livre, no processo de ensino e aprendizagem, pode melhorar a integração dos alunos e incentivar a autonomia de pesquisa na rede e o compartilhamento de soluções. Sem dúvida, o uso da rede e do próprio nanoblogging em sala de aula pode gerar dispersão e baixo aproveitamento se não for planejado e bem orientado. Por isso, o professor deve cada vez mais assumir a posição de um navegador experiente. É preciso superar o ensino verticalizado, centrado exclusivamente na hierarquia e encontrar novas formas de aprendizado em rede.

Oficina de vídeo de bolso.


Uso das histórias animadas e interativas em sala de aula.


 

Ana Maria Torres Alvarez
Doutora em Educação: Currículo


1. Qual a sua proposta para o uso das histórias animadas e interativas em sala de aula?

Ana Maria - Contar histórias é uma atividade lúdica que normalmente desperta o interesse da criança em descobrir o mundo que o rodeia e o seu próprio mundo interno. Os contos, as fábulas, as parábolas, as lendas e os mitos envolvem pessoas, coisas e outros seres reais ou imaginários, ocorrem em tempos e lugares distintos, apresentam situações tristes, alegres, prazerosas, complicadas, enigmáticas e até mesmo inusitadas. Refletir sobre essas histórias cheias informações e valores pode gerar um aprendizado significativo, contribuir para a formação do caráter do educando e ainda favorecer a convivência harmoniosa com os semelhantes e com a natureza.

Na formação Criar histórias animadas e interativas, porém, o objetivo é ir além da contação delas. Por meio de recursos tecnológicos relativamente simples, a ideia é reproduzir ou criar histórias que utilizem dispositivos animados e interativos, atividade que pode potencializar muitas habilidades de nossos educandos, além de ser possível abordar os mais diversos conteúdos.

2. Quando e como introduzir na sala de aula essa proposta? Como seria o enfoque em cada série?

Ana Maria - Não há um tempo certo de introduzir esse tipo de atividade na sala de aula, pois contar e criar histórias são atividades muito próprias do ser humano e estão relacionadas às experiências que temos em nosso cotidiano. Há relatos de projetos de criação de histórias animadas e interativas desde a Educação Infantil até em cursos de Pós-Graduação.

3. Ao criar histórias animadas e interativas que competências o aluno pode desenvolver?

Ana Maria - A criação de uma história animada e interativa pode reunir diversos recursos: textos, ilustrações, mapas, áudios, vídeos etc. Sendo assim, o planejamento de uma história nesse formato exige uma investigação sobre a temática, a seleção e organização das ideias, o uso adequado da linguagem oral, escrita e visual para bem comunicar o que se almeja apresentar.

Logo, inúmeras habilidades podem ser exercitadas nesse tipo de atividade, tais como as habilidades lógicas, verbal-linguísticas, viso-espaciais, musicais, intra e interpessoais.

As habilidades lógicas são estimuladas em razão da necessidade de identificar problemas, formular hipóteses, interpretar dados, formular uma sequência ordenada de acontecimentos e extrair conclusões.

As habilidades verbais-linguísticas, por sua vez, naturalmente são exigidas nesse tipo de atividade. Afinal, escutar, falar, ler e escrever permitem ao ser humano exprimir seus pensamentos, aprender, resolver problemas e ensinar. Ao criar histórias animadas e interativas tais habilidades são solicitadas para a elaboração e tratamento do enredo propiciando ao educando a oportunidade de selecionar e organizar o conteúdo e o vocabulário adequado para o tema e a audiência.

A criação de histórias também coloca em ação as habilidades viso-espaciais, que se caracterizam pela facilidade do aluno de observar, interpretar e apresentar suas ideias por meio de mapas, ilustrações, fotografias, esquemas, linhas do tempo ou outras formas de representação pictórica. A arte de trabalhar com esses recursos amplia a rede de significados construída pelas linguagens oral e escrita.

As habilidades naturalistas, vinculadas ao sentido de causa e efeito e percepção de padrões presentes na natureza e nas coisas que o homem cria, também podem ser estimuladas dependendo da proposta da história. Histórias que explicam como certas coisas crescem ou funcionam, por exemplo, exercitam em alto grau as capacidades do aluno de entender, relacionar e classificar organismos, sistemas ou objetos.

A animação de uma história ganha outra vida quando são introduzidos efeitos sonoros e música, pois são fontes inspiradoras para a formação de imagens, pensamentos e sentimentos. Então, a prática das habilidades musicais no aluno faz com que ele perceba essa influência e procure combinar sons e ritmos de forma a contagiar as pessoas convidando-as para interagir com a história.

As habilidades intrapessoais podem ser exploradas em histórias que peçam aos alunos que expressem seus pensamentos e sentimentos acerca de um tema, que falem sobre a imagem que têm de si mesmos ou mesmo que apresentem suas reflexões sobre as grandes questões que inquietam o homem.

Além disso, o trabalho de criar histórias pode ser feito de forma colaborativa. Portanto, habilidades interpessoais serão colocadas à prova. Os alunos precisarão interagir com os colegas e nessa interação é necessário compreender e respeitar os esforços e limites de cada um.

4. Quais as ferramentas que você indica para a criação de histórias animadas interativos?

Ana Maria - Na formação é sugerida a adoção de nosso velho conhecido Microsoft PowerPoint, ainda que também podem ser utilizados outros softwares livres de autoria que estão disponíveis na web.

5. Existe algum cuidado que o professor de ter em relação ao uso desse recurso em sala de aula?

Ana Maria - Ao propor a criação de uma história, o professor deve estar centrado nos objetivos que deseja alcançar com esse tipo de atividade. Por isso, o bom planejamento do projeto é fundamental.

6. O que você diria ao professor que deseja se apropriar dessa proposta, mas não sabe como?

Ana Maria - É comum que nossos educandos apreciem atividades desafiadoras, ainda mais quando podem utilizar recursos digitais. Quando eles percebem que o projeto foi bem dimensionado e que tem como uma de suas finalidades fazer com que suas ideias possam ser apresentadas, é muito provável que se sentirão dispostos a trabalhar nele.

O uso de celular em sala de aula.


Educação 3.0: estamos prontos?

Luciana Maria Allan
Diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) com
especialização em tecnologias aplicadas à educação
O saudoso e visionário educador Paulo Freire, que nos deixou em 1997, já havia profetizado as transformações pelas quais a pedagogia passaria a partir da adoção de uma educação colaborativa: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo“.
Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, a transmissão do conhecimento vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital e não contava com recursos de interação e colaboração capazes de conectar mestres, estudantes e a sociedade civil de uma forma geral, independente de formação, cultura ou nação onde vivem.
Com tantas ferramentas à disposição para aprender e compartilhar, a Geração Y está exigindo das escolas uma veloz revolução nas metodologias de ensino capazes de sedimentar uma estrada sólida para a Educação 3.0, termo que vem sendo amplamente disseminado por pensadores como o americano Jim Lengel, professor da Universidade de Nova York, que, entre outros fatores, define esta nova escola como uma instituição na qual “alunos e professores produzem em conjunto, empregam ferramentas apropriadas para a tarefa e aprendem a ser curiosos e criativos”.
O termo Educação 3.0 foi usado pela primeira vez em 2007 pelo professor Derek Keats, da Universidade de Witwatersrand, de Joanesburgo (África do Sul), para definir o uso e o impacto na educação do aprendizado colaborativo e personalizado, a reutilização de conteúdos de aprendizado e o reconhecimento do aprendizado através de métodos formais ou informais.
O conceito também mobiliza uma comunidade on-line para líderes educacionais em todo mundo: a GETideas.org, criada pela Cisco Global Education, que enxerga a Educação 3.0 como uma visão holística e transformadora dos processos educacionais.
Um programa global pioneiro do British Council, batizado de Connecting Classrooms, é um excelente exemplo de como a educação do Século XXI pode derrubar fronteiras através do uso das tecnologias digitais. O projeto, que está abrindo inscrições para instituições educacionais de todo mundo, visa formar cidadãos com uma visão mais global acerca da realidade de outros países e, assim, prepará-los melhor para os desafios futuros.
Para isso, o projeto conecta e estimula a troca de experiências e conhecimento entre estudantes dos ensinos fundamental e médio dos quatro cantos do planeta através de um sistema de parceria entre as escolas. Todas as atividades são baseadas em eixos temáticos relacionados à cultura e sociedade locais e utilizam ferramentas digitais. A interação entre as escolas dos 51 países participantes, entre eles Brasil, Alemanha, China, Espanha, Índia, Líbano, Marrocos e Nigéria, é feita a partir de uma plataforma tecnológica própria e o idioma oficial para compartilhar as tarefas é o inglês.
Preparar os estudantes desta nova geração para o mercado de trabalho irá exigir - e já está exigindo - uma nova postura dos educadores orientada para a Sociedade do Conhecimento, que, entre outros princípios: busca desenvolver alunos engajados, motivados e prontos para enfrentar os desafios de hoje e do futuro; enxerga o aprendizado como uma ação continuada, que não se restringe às oportunidades apresentadas pelo professor; acredita que o aprendizado é para todos e ninguém deve ser excluído; reconhece que as pessoas aprendem de forma diferente; e provê uma infraestrutura necessária para o aprendizado, que ainda é físico, mas cada vez mais virtual.
Repensar os modelos pedagógicos e o tradicional formato das salas de aula, onde o professor era o único detentor do conhecimento, é tão urgente quanto simplesmente investir na implementação das tecnologias digitais. É preciso, antes de mais nada, preparar nossos professores para lidar com esta nova geração, que hoje já não precisa mais ir às bibliotecas ou carregar livros pesados para ter acesso à novas informações.
Nesta nova realidade pedagógica, o professor não somente ensina, mas, principalmente, aprende. Ele deve estar pronto para lidar com alunos cada vez mais conectados e informados e que, muito mais do que mestres, querem encontrar mentores capazes de facilitar o processo de aprendizado e aptos a direcioná-los para solução de problemas que irão enfrentar para construir uma sociedade melhor.
A evolução da Sociedade do Conhecimento nos leva a uma outra citação de Paulo Freire: “Ninguém ignora tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. Anote aí e boas aulas!
#Ficaadica - No dia 1o de outubro será realizado em São Paulo, no Centro de Convenções FECOMERCIO, com a participação do professor Jim Lengels, o Congresso InovaEduca3.0, que irá reunir especialistas no tema Educação 3.0 para debater suas ideias sobre a escola contextualizada no mundo em que vivemos e as transformações que as novas tecnologias estão realizando nos processos de ensino e aprendizagem e nas relações professor-aluno.

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