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sexta-feira, 16 de março de 2012

Instituto Claro lança cartilha "Tecnologias na Escola".

A cartilha "Tecnologias na Escola" é uma publicação elaborada por Carlos Seabra, consultor e coordenador de projetos de tecnologia educacional e redes sociais e autor de diversos artigos, softwares e sites educacionais sobre o tema.

Com distribuição gratuita para os professores da rede pública de Porto Alegre (RS), a cartilha está disponível para download no Portal. O objetivo é ajudar os educadores a repensarem o formato tradicional de educação, usando nesse processo as ferramentas digitais. "Para um professor ensinar a ler, ele precisa saber ler. Para ensinar a escrever também. Com a tecnologia não é diferente", afirma Seabra.

Além da discussão teórica, "Tecnologias na Escola" traz exemplos práticos e dicas de aplicativos a serem usados no dia a dia. Seabra explica que a ideia é dar uma noção geral de que a tecnologia é uma ferramenta facilitadora do trabalho em sala de aula e, por isso, deve ser apropriada pelos professores. Nesse sentido, ele quer desmistificar alguns tabus, como o de que o uso da tecnologia representa necessariamente mais trabalho para o docente. Ao contrário, se bem utilizada, ela é capaz de otimizar o tempo do profissional. E o consultor é categórico: o docente só conseguirá atrair seus alunos se conseguir entendê-los, mas, para isso acontecer, precisa compreender as novas tecnologias. "As pessoas hoje nascem com o mouse na mão", diz.
Faça download da Cartilha em https://www.institutoclaro.org.br/banco_arquivos/Cartilha.pdf

Guilherme Canela, da Unesco, fala da importância de repensar a metodologia educacional para que a adoção das TICs seja efetiva.

Não se pode pensar nas TICs (tecnologias de informação e comunicação) sem antes preparar os educadores para lidar com essas novas ferramentas e tirar delas avanços para o ensino das novas gerações. "O aluno ter um tablet para escrever 2+2=4 não faz o menor sentido, você pode fazer isso na folha de pão", resume Guilherme Canela, assessor de comunicação e informação para o Mercosul e Chile da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Para ele, o professor precisa trabalhar como um editor das informações disponíveis, para transmiti-las da melhor maneira para os alunos. Mas, para que isso aconteça, ressalta, é necessário investir em uma formação sólida não só dos docentes, mas também dos gestores educacionais. Em entrevista exclusiva ao Instituto Claro, Canela também fala da experiência com TICs em outros países, sobre a importância de as avaliações dos programas governamentais serem reformuladas e como essa tecnologia pode extrapolar os muros da escola e beneficiar não só os alunos, mas também toda a comunidade.
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