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sábado, 24 de janeiro de 2015

Cinema na Escola para EJA.

Não existem limites para o Cinema na Escola no que se refere a faixas etárias com as quais trabalhamos os filmes. É possível realizar projetos para o ensino de qualquer disciplina ou tema que envolva alunos da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio, universidades, para turmas da terceira idade e, é claro, também para as turmas de Educação para Jovens e Adultos, mais conhecidas como EJA.


Deve-se, no entanto, levar em consideração as particularidades das turmas para o desenvolvimento de atividades educacionais de qualquer natureza com grupos de alunos de EJA. Trabalhei, durante aproximadamente seis anos, com alunos de EJA. Foi bastante gratificante e compensador. Os estudantes reconhecem nosso trabalho e são muito gratos pelo que realizamos com eles.


Mas voltando a tais particularidades dos grupos de EJA, temos que destacá-las para facilitar e melhorar projetos pedagógicos com eles. Além disso, há certos detalhes de projetos com filmes na escola que devem ser sempre reforçados para que a possibilidade de acertos seja ainda maior. Vamos então a essas informações:


1- Os alunos de EJA possuem mais experiência de vida, percorreram trajetos mais longos, são mais maduros. Essas particularidades não pode ser desprezada, pelo contrário, trata-se de elemento a ser explorado em atividades pedagógicas de qualquer natureza, inclusive em ações que utilizem filmes na escola.


2- Há uma heterogeneidade nos grupos de EJA, alguns têm mais facilidade, enquanto em outros, percebemos maior dificuldade nos estudos. O ideal nesse caso é trabalhar com pequenos grupos e unir forças entre alunos que demonstrem melhor compreensão e disposição para esse tipo de ação com aqueles que, por dúvidas, acabam não atuando como deveriam.


3- O trabalho com cinema é um ponto de apoio importante, mas não constitui elemento que possa trabalhar de forma exclusiva os conteúdos educacionais. Utilize os filmes sempre como apoio, material extra, adicional ao que foi explanado em sala de aula pelo professor, as tarefas e leituras encomendadas em classe, aos trabalhos e atividades em grupos e, também, nas avaliações.


4- Qualquer projeto com filmes na sala de aula demanda planejamento antecipado e concatenação com os conteúdos apresentados nas disciplinas.


5- Dê preferência à apresentação de trechos de filmes ao invés de produções na íntegra. Um filme tem, em média, duas horas de duração. As aulas, por sua vez, dispõem de 45 a 50 minutos de tempo de trabalho para o professor. Ao usar 10 ou 15 minutos de um filme, o restante do tempo fica disponível para que o professor realize debates, encaminhe questões, dê esclarecimentos e explicações, relacione os conteúdos...


Igualmente importante, seja para o EJA ou para qualquer outro nível de ensino, é realizar o registro das atividades desenvolvidas. E quando falo nisso, me refiro à necessidade real de fotografar, anotar, filmar, gravar em áudio ou mesmo manter um diário virtual ou blog sobre as ações desenvolvidas em sala de aula com os seus alunos. isso é válido para todas as práticas e realizações que desenvolver, inclusive quando se utiliza o cinema na escola.


No que se refere ao uso da Sétima Arte na escola, as anotações que se fizerem podem ser guardadas para orientar suas ações em momentos posteriores ou ainda, caso sejam postadas em blogs, certamente serão utilizadas por educadores de outras unidades escolares e pelos próprios alunos da EJA se você os orientar e encaminhar a esta prática.


As anotações ou gravações que fizer também serão muito úteis no sentido de avaliar e perceber as possibilidades dessa ferramenta fabulosa que é o cinema na escola, ou seja, quanto mais depoimentos, relatos, fotos e registros em geral, maiores serão as possibilidades de entender esse recurso e utilizá-lo com maior sucesso.


Neste sentido, o trabalho com turmas de EJA facilita e enriquece ainda mais as ações pelo fato dos alunos, mais maduros e experientes, demonstrarem maior compreensão daquilo que viram e capacidade de expressão do que entenderam, sentiram, pensaram...
Neste sentido, ações envolvendo o uso de filmes com turmas de jovens e adultos, desde que planejada e pensada dentro do currículo que está sendo trabalhado e das particularidades do contexto em que se realizam tais práticas, é uma ótima possibilidade de tornar mais rica a argumentação, a discussão e a base de conteúdos de todos os participantes. Prepare a pipoca e boa aula!




(FONTE: Por João Luís de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-SP, em http://www.planetaeducacao.com.br/)


Considerações sobre o uso do Cinema na Escola.

Pesquisa traz dados surpreendentes sobre o uso de filmes em sala de aula.



*** Quando uso filmes em sala de aula, normalmente ... (434 respostas)



- Apresento o filme na íntegra (92,5%)



- Utilizo apenas trechos selecionados (2,5%)



- Às vezes uso na íntegra e, em outras oportunidades uso apenas trechos (4,5%)



- Não uso filmes em sala de aula (0,5%)






Realizamos regularmente pesquisas através de nossas enquetes acerca dos mais variados temas relativos à educação e que são colocadas em pauta pela equipe do Planeta Educação todas as semanas. Tendo em vista que a coluna Cinema na Educação é a mais acessada de nosso site, aproximadamente 20% dos internautas que nos visitam leem textos dessa coluna, queremos conhecer melhor tanto quem navega por essas páginas quanto por outras e, também, saber um pouco mais sobre as práticas de quem trabalha com o Cinema na escola e outros recursos e metodologias.






Exclusão Digital.

E-book.

Foi lançado o e-book Educação e Tecnologia: reflexão, inovação e práticas. Está disponível gratuitamente em http://livroeducacaoetecnologias.blogspot.com/


Vale a pena acessá-lo!


Uso pedagógico do MSN.

(Por Mascleide Paula de Lima)




Partindo do fato dos alunos adorarem acessar o MSN e estarem sempre querendo acessar, surgiu a idéia de se realizar uma olimpíada virtual de matemática via MSN, a partir de estudos realizados, de forma que esta ferramenta tomasse outro sentido, de não ser apenas de conversas soltas, mas ser um ponto de encontro onde se promovesse a aprendizagem. A professora de matemática lançou então a proposta aos alunos que de imediato aceitaram, elaborando em seguida um esquema de como seria a olímpíada, que questões iriam usar, como seria a divisão da turma para as atividades que seriam realizadas no dia da olimpíada e o que seria o prêmio. A partir daí entraram em contato com outras escolas que aceitassem a ideia e tornasse possível o projeto. Sendo assim, conseguimos entrar em contato com uma escola estadual de uma cidade vizinha a nossa, planejamos com eles e programamos o dia, quantidade de questões e tempo de resolução, bem como informamos que o prêmio será um troféu virtual criado pelos próprios alunos. Um dos espaços essenciais para o desenvolvimento deste projeto foi o laboratório de informática, usado tanto para pesquisa, como para a criação de e-mail no hotmail para os alunos que não tinham, quanto para a resolução de cálculos, intercâmbio virtual e demais produções.











terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Criar livros digitais pode ser uma tarefa fácil e útil para a aprendizagem.



O ePub é atualmente um dos principais formatos utilizados para livros digitais. Ele conquistou essa posição devido à sua flexibilidade, já que permite que o tamanho dos e-books seja adaptável à tela do aparelho que o usuário estiver utilizando. Porém, produzir um e-book nesse formato não é tarefa fácil e exige um mínimo de conhecimento em programação e código HTML.

Na verdade, exigia. Isso porque há programas que permitem criar livros em ePub sem a necessidade de um grande conhecimento técnico, como é o caso do Sigil. Com uma interface amigável e recursos práticos, o programa torna mais fácil a criação de e-books ao criar o código enquanto o usuário utiliza um ambiente muito próximo do encontrado em programas de edição de texto. Apesar de ser em inglês, a ferramenta possui recursos bastante intuitivos.

Segundo Rodrigo Mendes, professor de ensino médio do Colégio Mobile, o uso de e-books pode ser um importante recurso para o educador. “A criação de e-books desenvolve uma certa autoria no professor. Você pode criar uma apostila ou material de estudo diretamente de casa, da forma que quiser”, afirma. Segundo Rodrigo, o recurso permite que o professor monte seu próprio texto, de acordo com os objetivos do curso.

Na sala de aula, Rodrigo também já criou e-books para atividades e testes de conhecimento. Também utilizou a ferramenta para apresentar alguns conteúdos de forma mais prática e rápida. Porém, é preciso ficar atento para que todos os alunos tenham acesso ao material. Por isso, Rodrigo também sugere uma versão em PDF, que possa ser acessada por meio do computador.

Arquivos ePub podem ser acessados em tablets e celulares desde que equipados com aplicativos para leitura de e-books. Alguns exemplos são o Aldiko, para o sistema Android, e o Kindle, para iPhone e iPad.


Veja o passo a passo para usar os recursos do Sigil:

1) Na barra de ferramentas, você encontra características comuns a editores de texto, como definições de fonte e recurso para encontrar palavras e expressões no texto.

2) Para começar a editar o texto, é preciso selecionar a primeira das opções de livro, demarcadas abaixo. As outras duas são voltadas para quem pretende utilizar o desenvolvedor de códigos do programa.
 

A partir desse momento, o texto pode ser inserido ou escrito nesse espaço, logo abaixo da barra de ferramentas:
 
3) O usuário tem a opção de dividir seu texto em capítulos. Para isso, quando o capítulo estiver chegado ao final, basta clicar no botão abaixo, presente na barra de ferramentas do programa. Esse recurso é interessante para fazer outras divisões no texto, como uma capa ou bibliografia.

A partir desse momento, as divisões aparecerão nas barras acima e ao lado do texto. Para acessar cada capítulo, basta clicar na seção correspondente a ele. Você também tem a opção de renomeá-los, para que fique mais fácil de encontrar o que está procurando.
 
4) Se você quiser adicionar uma imagem ao seu e-book, vá até File ->New->AddExisting File, no menu que está no alto do programa.
 
Depois, basta escolher onde quer posicionar a imagem e clicar no ícone Insert Image: